EU LOBO! Bem-Vindos ao território de lobos......sou assim

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Defendo os meus !

Meu EU animal.......

Meu EU animal.......
Defendo o meu TERRITÓRIO !!!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Deusa Scâthach.

Achei esse texto fantastico de Rosane Volpatto, estou repassando para vcs.
A Deusa Scâthach era conhecida como "a Mulher que semeia o Medo". Deusa cujo reino era a Ilha
 de Skye (Sombra), onde treinava os jovens nas artes bélicas e na caça.
No entanto, apenas os aprendizes mais decididos sobreviviam à jornada, pois tinham que
atravessar uma ponte instável que atirava os iniciados imprestáveis a água.

A perigosa ponte e outras tarefas difíceis e paradoxais eram típicos ao treinamento de
Scâthach. As guerreiras-mestre, enviavam seus iniciados em buscas e depois colocavam
barreiras em seu caminho. Na maioria das vezes, essas barreiras eram as próprias guerreiras,
 transformadas em bestas ou guerreiros maléficos.

O herói irlandês Cuchulainn atravessou a ponte de Scâthach com o "salto do salmão": pulou
 até o meio da ponte e, com um segundo pulo, chegou até a outra extremidade, demonstrando
metaforicamente o pulo de fé para ingressar no reino feminino.

Considerações lógicas e racionais devem ser postas de lado. A investida direta, a maioria das
 vezes, é o caminho mais curto ao mundo do inconsciente. A ajuda de uma mulher é importante,
 pois ela já nasce treinada nos mistérios femininos, possuindo um elo nato com a noite, a
escuridão, o útero e a Grande Mãe. Isso, se não tiver sido rompido pelo sistema de valores
patriarcais que despreza esses segredos femininos.
Scâthach ensinou a Cuchulainn as técnicas de guerreiro e também os mistérios do sexo. De acordo
 com a lenda, ela ofereceu-lhe "a amizade das coxas". Toda a guerreira celta era conhecida como
 uma furiosa amante erótica, mesmo podendo ser uma temível inimiga.

Segundo as velhas leis celtas irlandesas, era exigido de todo o proprietário de terras que
 servissem de guerreiro em seu clã e como as mulheres também tinham o privilégio de serem
proprietárias de terras, estavam obrigadas a fazerem parte da casta de guerreiros. Algo que era
 considerado uma honra.
Para os que não tinham posse de terras, era mais difícil obter essa honra. Havia a
 possibilidade dos pais darem seus filhos e filhas em adoção a um guerreiro(a), porém nem
todas as famílias podiam custear tais despesas, pois o treinamento era cobrado. Geralmente
 os filhos passavam a servir o guerreiro(a), em troca da iniciação à arte da guerra. Outra
possibilidade era por méritos próprios, como a condecoração por um feito heróico, ou algo do
gênero.

As mulheres foram desvinculadas desse treinamento no ano 697 d. C, aproximadamente, por uma
lei irlandesa conhecida como "Cain Adamnain", editada por um bispo chamado Arculf, que depois
 acabou sendo chamado de São Adamnain.
Júlio César disse que as mulheres guerreiras irlandesas possuíam muita força e em uma batalha
 contra os celtas, quando elas eram chamadas, havia muita pouca chance de se obter uma vitória.

Todos os guerreiros celtas, homens e mulheres, estavam submetidos a certos códigos de honra,
 que na Idade Média, ficou conhecido como "Códigos da Cavalaria".
As mulheres guerreiras não só desfrutavam do status da elite guerreira, como também tinham
obrigações. Uma das principais era instruir os novos guerreiros. Era costume celta as mulheres
ensinar os homens e os homens ensinarem as mulheres.

 A iniciação dos guerreiros era composta por três partes: armamento, cognominação e iniciação
 sexual. Depois de vencidas essas três etapas o guerreiro regressava à Irlanda e era considerado invencível.
Segundo algumas fontes, Scâthach era filha do rei Scythia e foi mãe de dois filhos: Cet e Cuar.
 Já outra fonte diz que foi mãe de três virgens: Lasair, Inghean Bhuidhe e Uathach.

Cuchulainn foi treinado por Scâthach durante um ano e um dia, período em que teve por amante
 sua filha Uathach. Ele também teve um filho com Aife, irmã de Scâthach, chamado de
"o infortunado Conlai", que mais tarde é morto por Cuchulainn, já que quando o jovem vindo da
 Ilha das Sombras para visitar Ulster, não se reconheceram e o enfrentamento foi inevitável.
 Desgraçadamente, o anel de ouro que carregava Conlai o identificou, mas já era tarde demais.
Foi também Scâthach que deu a Cuchulainn o "Gae Bolg", sua lança (ou espada em algumas versões).


MULHERES CELTAS

Um exército inteiro de romanos, era incapaz de deter um punhado de galeses, quando esses
 pedissem ajuda a suas mulheres. Elas surgiam convertidas em verdadeiras "fúrias": inchando o
 peito, relinchando como cavalos selvagens e rangendo os dentes, se atiravam sobre os
adversários dando patadas, mordidas e praticando ações tão fulminantes, que todos diziam que
 elas se convertiam em verdadeiras catapultas. Eram umas lobas que, à céu aberto lutavam
raivosamente para proteger sua tribo.
O conceito celta da mulher se diferenciava do que tiveram os gregos e romanos. As funções que
desempenhava rompiam padrões, causando impacto e assombro entre os escritores, ou historiadores
 contemporâneos dos celtas, que deixaram suas impressões escritas. A impressão geral que se
 obteve da mulher celta de antigamente, foi que ocupou um privilegiado lugar, se compararmos
 com outras mulheres de outras sociedades da época em que viveu. Sua importante função se
desenvolveu em "pé de igualdade" com os homens, tanto de direito, quanto de dever.
As mulheres celtas foram tão boas guerreiras quanto os homens, muito temidas por sua valentia
e força, pois não eram vencidas fisicamente com facilidade. Elas sempre os precediam nas lutas,
 muitas vezes, surgiam nos campos de batalha como verdadeiras feras, que nuas, gritavam,
 uivavam, insultavam o inimigo com palavras, empunhando lanças e imitando a Deusa Guerreira
 "Morrigan". Se fosse preciso, mostravam suas nádegas como uma ato de desrespeito ao inimigo,
 ao puro estilo celta.
A mulher da Velha Irlanda, único lugar que nunca foi visitado pelas legiões romanas, manteve
sua independência até o século XII e uns três séculos mais, estava ainda, quase em plano de
 igualdade com o homem. Ela não foi derrotada em luta pelos romanos, mas sim pelo cristianismo.
 Podemos dizer, que a mulher celta foi a grande precursora do feminismo moderno.

Antigas lendas falam de mulheres sábias, médicas, legisladoras, druidesas, poetisas, indicando
 que as mulheres ocuparam essas posições dentro da sociedade. Tampouco eram excluídas do
privilégio da educação, pois existem numerosos registros a respeito. Também houve mulheres que
governaram e esposas de governantes muito populares, assim como também guerreiras. Podiam ainda,
 ostentar o mando militar, como foi a caso de Boudicca, a Rainha e Capitã da tribo dos Iceni
 britânicos, cujas ações bélicas foram consideradas as mais sangrentas realizadas pelos celtas.

Uma mulher divorciada retinha suas propriedades, mais o dote, o qual, no sistema legal Brehon,
 era requerido tanto do marido como da mulher (consistia usualmente em bois, cavalos, escudo,
 lanças e espadas). A esposa também podia exigir de um terço à metade da riqueza do marido. O
 sexo não era encarado em rígidos termos moralistas: uma mulher não era "culpada" de adultério
se tivesse relações extraconjugais; uma mulher podia escolher seu marido (a maioria dos povos
 dessa época, permitia unicamente que o homem escolhesse uma esposa); os casamentos tinham
 duração de um ano, quando podiam ser renovados se houvesse mútuo consentimento; a
homossexualidade masculina era comum e aceita, especialmente entre guerreiros.
Quanto as druidesas, embora muitos autores negam a sua existência é por não terem sido
 mencionadas por alguns historiadores da época como Júlio César, que nunca chegou até as
 ilhas, de onde provinham todos os relatos acerca das sacerdotisas. Entretanto, Pomponio
 Mela faz um relato sobre elas quando acompanhou Adriano até as ilhas britânicas: "havia na
alta Caledônia mulheres sacerdotisas chamadas Bandruidh que, igual aos druidas varões estão
divididas em três categorias..." e segue detalhando sobre o lugar que ocupavam na sociedade
 e as funções que exerciam.
As lendas nos narram episódios onde mulheres druidas eram relevantes na história, assim:
Gáine como uma chefe druida, Aoife ou Aife, irmã de Deusa Scâthach, que com sua varinha
 converte em cisnes os filhos de Lyr. A Biróg, outra druidesa, que ajudou Cian a conhecer
 Eithlinn, feito muito relevante na mitologia celta irlandesa, pois dele nasceria posteriormente
 Lugh.

Muito embora a mulher celta fosse uma guerreira, ela se preocupava com a aparência.
 Trançava os cabelos, usava muitos adornos e até pequenos sinos em suas roupas para atrair
 a atenção do sexo oposto. Forte, mas feminina, pois sabia que era a única do gênero humano
que podia dar vida. Sem descendência, não haveria família, nem clã, nem tribo. Com escassa
 descendência, sua tribo se tornaria menos numerosa, possuindo menos recursos, menos mãos
 para o cultivo e para guerra.


ARQUÉTIPO DA JORNADA
Todos nós, homens e mulheres, estamos aqui, porque nos escolheram e nos convocaram para essa
 jornada heróica que chamamos de vida. E, ainda que, nossa vida esteja repleta de aventuras
 externas, o nosso principal objetivo é a transformação interna.
Todas as histórias de heróis e heroínas até podem nos inspirar, mas cabe a cada um de nós
 responder ao seu próprio chamado, ou seja, individualizar-se.
A nossa jornada da vida sempre será uma trama de um grande drama, onde sofreremos vitórias
e derrotas nas mãos de demônios e todos os dias uma nova convocação é refeita para combatê-los.

O arquétipo da jornada é a formalização da força vital, ou seja, a ativação e a canalização da
libido rumo a maior desenvolvimento. O maior risco que uma pessoa irá jamais encontrar é a
 sutil sedução do inconsciente, o anseio de permanecer no âmbito do que é conhecido e
confortável. Jung descreve da seguinte maneira essa pessoa:
-"Ele sempre imagina o pior à sua frente e, no entanto, o inimigo que carrega está dentro
de si mesmo - no anseio letal pelo abismo, na ânsia de afogar-se na própria fonte......
A tendência regressiva tem sofrido a consistente oposição, desde o tempos mais primitivos,
 da parte dos maiores sistemas psico terapêuticos que conhecemos como as religiões.
 Estas buscam criar uma dimensão consciente autônoma, levando a humanidade a desmamar
e afastar-se do sono de sua puerilidade."
O "anseio letal pelo abismo" de que fala Jung, nada mais é do que a Letargia. O outro,
 chamado Medo, é natural ao humano frágil que trabalha tão arduamente para garantir uma
 parcela de segurança e no fim só encontra armadilha em que a força vital se torna
 estultificada. Portanto, todos nós, que aqui nos encontramos, estamos obrigados a sofrer,
 meditar e encarnar nossa experiência do ciclo do eterno retorno da Grande Mãe e, igualmente,
 a desembaraçar-nos da letargia e do medo, para assim nos tornarmos aquilo que a natureza tão
 misteriosamente nos oferece.

NEUTRALIZAÇÃO DE DANOS
Muitos ainda são os fanáticos que parecem obcecados com a injunção bíblica de que não se deve
"tolerar que uma Bruxa viva". Eu mesma, já enfrentei e enfrento preconceitos dentro de meu
ciclo de amizades, mas nós Bruxas temos o poder de neutralizar nossos inimigos de maneira de
que eles não possam nos infligir danos. Se as outras religiões aprendessem, como nós, a
combater o mal sem fazer o mal, o nosso mundo já estaria livre guerras, homens-bomba, armas
 nucleares e tanto derramamento de sangue.
Entrar em alfa visualizando um sete vermelho. Retenha-o por um momento e depois solte-o.
 Visualize em seguida um seis laranja, depois: um cinco amarelo, um quatro verde, um três
 azul, um dois índigo e um um lilás.
A seguir, diga mentalmente, com toda a convicção: "Estou em alfa, e tudo o que fizer será
correto e para o bem de todos. Assim é!"
Agora com o Terceiro Olho veja a pessoa ou situação que a está ameaçando e comece pintando
um enorme "X" branco sobre ela. Diga então:
"Eu neutralizo isso", quando a pessoa e situação estiver totalmente coberta com o X.
Pedir sempre que essa projeção seja feita corretamente e para o bem de todos.

Um comentário:

  1. Ótimos textos!!
    Linda família canina.
    Abraços mágicos.
    Lua
    (Naturezaeluanegra.blogpot.com)

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